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11/11/2022 às 12h59min - Atualizada em 11/11/2022 às 12h59min

Governo incentiva projetos de pesquisa da Embrapa para o setor agropecuário em Alagoas

Nesta sexta-feira (11), o governador Paulo Dantas assinou o termo de outorga para financiamento de seis projetos desenvolvidos por pesquisadores da Embrapa em Alagoas

Fábia Assumpção / Agência Alagoas
https://alagoas.al.gov.br/
Paulo Dantas assina o termo de outorga para financiamento de projetos desenvolvidos por pesquisadores da Embrapa Pei Fon / Agência Alagoas

O governo de Alagoas investe mais uma vez no desenvolvimento tecnológico para fomentar a pesquisa e inovação voltadas ao setor agropecuário alagoano, em especial a agricultura familiar, com a assinatura do Termo de Outorga para financiamento de projetos de pesquisadores da Embrapa Tabuleiro Costeiro e Embrapa Alimentos e Territórios.

O documento foi assinado na manhã desta sexta-feira (11), pelo governador Paulo Dantas; o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Silvio Bulhões; o diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal), Fábio Guedes; e a diretora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Valanda Melo, na sede do Palácio República dos Palmares, com a presença de 13 pesquisadores, que desenvolverão seis projetos selecionados para receber incentivos do Estado.

“É um momento de muita felicidade poder fortalecer essa parceria com a Embrapa. Mais uma vez, o Estado incentiva o desenvolvimento tecnológico, com fomento da pesquisa e inovação”, afirmou o governador Paulo Dantas. “O trabalho que vocês fazem é brilhante, pois traz resultados e melhora a produção agrícola no Estado”, acrescentou.

Como incentivo aos projetos, o Governo de Alagoas vai investir recursos do Tesouro Estadual, na ordem de R$ 500 mil. O primeiro edital de fomento e incentivo ao desenvolvimento de pesquisas e produtos por parte dos pesquisadores da Embrapa contempla seis linhas de pesquisa, com focos de atuação nas regiões produtivas de Alagoas. Cada projeto conta com ao menos oito pesquisadores, que terão um prazo de dois anos para a conclusão dos trabalhos.

A diretora da Embrapa Tabuleiro Costeiros, Valanda Melo, agradeceu o incentivo dado pelo governo à pesquisa. “Indiscutivelmente, o  estado de Alagoas vem na contramão do que fez o governo federal nos últimos anos, que promoveu cortes nos órgãos de pesquisas. A Fapeal tem sido um celeiro em investimentos para a realização de pesquisas agropecuárias”, ressaltou Valanda.

Segundo o presidente da Fapeal, Fábio Guedes, o Governo do Estado tem dado todo o apoio às unidades da Embrapa em Alagoas, como a de Tabuleiro Costeiros, instalada no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e, também, à estruturação da nova unidade da Embrapa Alimentos, que já desapropriou uma área no bairro da Saúde, em Maceió.

“Hoje, temos 45 pesquisadores da Embrapa trabalhando em projetos na área da agropecuária, que optaram por vir para Alagoas em um momento em que o Brasil exporta cérebros devido à falta de incentivos do governo federal à pesquisa”, observou Guedes.

O secretário de Tecnologia, Silvio Bulhões, disse que a assinatura do termo de outorga era um momento especial e simbólico por reforçar a parceria do Governo de Alagoas com a Embrapa. “É preciso entender a importância dessas pesquisas, em especial para o desenvolvimento da agricultura familiar, uma vez que, hoje, a agricultura é um dos principais pilares da economia alagoana”, destacou.

Os seis projetos de pesquisas selecionados para receber incentivos financeiros possuem focos de atuação nas regiões produtivas do Estado e tratam de temas como a viabilidade do cultivo de duas safras de grãos em sucessão (safra-safrinha); integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) para agregação de valor e aumento da sustentabilidade da agropecuária alagoana; tecnologias sustentáveis para a cultura da mandioca; prospecção e desenvolvimento de tecnologias para o manejo ecológico dos principais problemas fitossanitários no polo citrícola do Vale do Mundaú; desenvolvimento de bioinsumos de resíduos locais, no suporte à nutrição de plantas em agroecossistemas de unidades familiares e produção de tomate pela agricultura familiar no Agreste, por meio de práticas conservacionistas visando o aumento de produtividade e qualidade de fruto.


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