"Concluímos que não houve qualquer fato que aponte suspeita de irregularidades no processo de votação. Evidenciou-se, ao contrário, a postura transparente da Justiça Eleitoral na preservação da lisura e da segurança no processo", disse a OAB, de acordo com o portal G1.
Nos últimos anos, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalha o seu governo. Sem provas, ele acusou o sistema eleitoral brasileiro de não ter segurança contra as urnas e defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado da eleição presidencial. Partidos oposicionistas denunciaram tentativa de golpe.
A OAB foi uma das chamadas entidades fiscalizadoras do processo eleitoral. Segundo as regras internas do TSE, entidades podem fiscalizar o pleito para dar mais transparência e legitimidade para as eleições.
Também podem ajudar na fiscalização instituições como a Polícia Federal, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o Supremo Tribunal Federal (STF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Sociedade Brasileira de Computação (SBC).
Outras entidades com possibilidades de trabalhar para mais legitimidade ao processo eleitoral são o Ministério Público, Forças Armadas, partidos políticos, o Congresso Nacional e Controladoria-Geral da União (CGU).
No dia 30 de outubro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito com 50,9% (60 milhões) dos votos válidos no segundo turno, contra 49,1% (58 milhões) do ocupante do Planalto.
No primeiro turno, o petista ficou na primeira posição, com 48% dos votos válidos (57,2 milhões) e Bolsonaro, 43% (51 milhões).
"EM BRASÍLIA, FALA-SE QUE MICHELLE E BOLSONARO ESTARIAM SEPARADOS JÁ HÁ ALGUM TEMPO"... | Cortes 247.