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09/11/2022 às 00h02min - Atualizada em 09/11/2022 às 00h02min

OAB confirma integridade das urnas eletrônicas e diz ao TSE que não houve irregularidade nas eleições

De acordo com ofício enviado pela Ordem dos Advogados do Brasil à Corte Eleitoral, "não houve qualquer fato que aponte suspeita de irregularidades no processo de votação"

Redação
https://www.brasil247.com/
(Foto: Reprodução | Rodolfo Buhrer/Reuters | Leonardo Benassatto/Reuters)
247 - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um documento e disse que há "confiabilidade e integridade das urnas eletrônicas". O relatório sobre o primeiro e o segundo turno das eleições foi apresentado nesta terça-feira (8) ao presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes.
"Concluímos que não houve qualquer fato que aponte suspeita de irregularidades no processo de votação. Evidenciou-se, ao contrário, a postura transparente da Justiça Eleitoral na preservação da lisura e da segurança no processo", disse a OAB, de acordo com o portal G1.

O presidente em exercício do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, disse nesta terça-feira (8) que não houve fraudes na eleição presidencial.

A previsão é que as Forças Armadas divulguem nesta quarta-feira (9) um relatório 
questionando a segurança das urnas.

 

Nos últimos anos, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalha o seu governo. Sem provas, ele acusou o sistema eleitoral brasileiro de não ter segurança contra as urnas e defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado da eleição presidencial. Partidos oposicionistas denunciaram tentativa de golpe. 

A OAB foi uma das chamadas entidades fiscalizadoras do processo eleitoral. Segundo as regras internas do TSE, entidades podem fiscalizar o pleito para dar mais transparência e legitimidade para as eleições.

Também podem ajudar na fiscalização instituições como a Polícia Federal, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o Supremo Tribunal Federal (STF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Sociedade Brasileira de Computação (SBC).

Outras entidades com possibilidades de trabalhar para mais legitimidade ao processo eleitoral são o Ministério Público, Forças Armadas, partidos políticos, o Congresso Nacional e Controladoria-Geral da União (CGU).

No dia 30 de outubro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito com 50,9% (60 milhões) dos votos válidos no segundo turno, contra 49,1% (58 milhões) do ocupante do Planalto.

No primeiro turno, o petista ficou na primeira posição, com 48% dos votos válidos (57,2 milhões) e Bolsonaro, 43% (51 milhões).

"EM BRASÍLIA, FALA-SE QUE MICHELLE E BOLSONARO ESTARIAM SEPARADOS JÁ HÁ ALGUM TEMPO"... | Cortes 247.


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