O aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) havia sido preso em flagrante no último domingo (23), após disparar tiros de fuzil e atirar granada contra policiais federais, e aguardava a decisão. A prisão preventiva não tem data para expirar.
“Conforme já destacado, o preso se utilizou de armamento de alto calibre (fuzil 556), para disparar uma rajada de mais de 50 (cinquenta) tiros, além de lançar 3 (três) granadas contra a equipe da Polícia Federal”, declarou o ministro.
“O cenário se revela ainda mais grave pois, conforme constou do auto de apreensão, foram apreendidos mais de 7 (sete) mil cartuchos de munição (compatíveis com fuzis e pistolas). Essa conduta, conforme ampla jurisprudência desta Suprema Corte, revela a necessidade da custódia preventiva para garantia da ordem pública”, acrescentou ele.
Após Roberto Jefferson, ofender a ministra Cármen Lúcia, do STF, o ministro Alexandre de Moraes determinou a revogação da prisão domiciliar do ex-parlamentar.
Os ataques proferidos por Jefferson foram feitos em um vídeo divulgado nas redes sociais, mas uma das condições para ele ter prisão domiciliar era que não publicasse na internet.
Integrantes da PF (Polícia Federal), então, foram até a casa do aliado de Bolsonaro e foram recebidos a tiros de fuzil e granada. Dois agentes ficaram feridos por estilhaços. Roberto Jefferson se entregou à polícia horas depois.