Ricardo Stuckert/Divulgação A Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) divulgou, nesta quinta-feira (27), sua última pesquisa de intenções de votos para o segundo turno em Alagoas. O estudo aponta as tendências dos alagoanos na escolha dos próximos governador e presidente da república, bem como dados relativos às avaliações dos atuais governos federal e estadual.
A pesquisa foi realizada com 1.311 pessoas de todas as regiões do Alagoas entre os dias 19 e 22 de outubro sob o protocolo AL-04482/2022. O intervalo de confiança é de 97% e tem uma margem de erro estimada de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
No cenário estimulado para a disputa ao governo de Alagoas, o candidato Paulo Dantas (MDB) aparece na frente, com 50,36% das intenções de voto. Rodrigo Cunha (UB) ocupa o segundo lugar com 37,87%. Votos brancos e nulos somam 5,42% e eleitores que ainda não sabem quem escolher ou não responderam, têm 6,35%.
Ao levar em conta apenas os votos válidos, Paulo Dantas fica com 57,07% e Rodrigo Cunha com 42,93%.
Para presidente do Brasil, o cenário estimulado mostra o candidato Lula (PT) na liderança com 53,14% das intenções de voto, enquanto Jair Bolsonaro (PL) acumula 39,66%. Do total de pessoas entrevistadas, 4,85% disseram votar branco ou nulo e 2,35% ainda não escolheram um candidato ou não quiseram responder a pesquisa.
Se forem considerados apenas os votos válidos, Lula fica com 57,26% das intenções de votos e Jair Bolsonaro com 42,74%.
A pesquisa ainda traz um estudo sobre os meios de comunicação e as eleições. Os canais de TV aberta mostraram ser a principal fonte de informação do alagoano. O segundo lugar é ocupado pelo aplicativo Instagram. 46,15% dos entrevistados disseram ter recebido, pelos meios de comunicação, notícias mais desfavoráveis sobre o candidato Paulo Dantas.
Notícias neutras, que não são nem favoráveis e nem desfavoráveis somaram 23,68% das respostas e as notícias mais favoráveis tiveram 17,40%.
Já sobre o candidato Rodrigo Cunha, 31,83% dos participantes responderam ter recebido notícias neutras. As notícias mais favoráveis somaram 24,84% e as mais desfavoráveis 21,13%.
Porém 54,79% dos eleitores alagoanos disseram que tais notícias não influenciariam na hora de escolher os candidatos. Para 25,50%, as notícias influenciariam muito e para 14,43% influenciariam um pouco.
Ao serem questionados sobre a definição do voto para governador, 77,91% dos entrevistados disseram que a escolha já está definida, enquanto 11,22% admitiram a possibilidade de mudar a escolha até o próximo dia 30 de outubro.
Retrato fidedigno
“Mais uma vez entregamos um estudo que se posiciona na média de todas as demais pesquisas que foram registradas e publicadas nesse segundo turno das eleições. Nosso diferencial é que fazemos com recursos próprios um estudo sério, transparente e desenvolvido por profissionais treinados. Não temos um contratante, nosso destinatário é o cidadão de Alagoas”, explica o diretor-presidente da Fundepes, Ricardo Wanderley.
Segundo Ricardo Wanderley, o objetivo de trazer um retrato fidedigno das intenções de votos dos alagoanos para as eleições 2022 foi cumprido. Ele explica que a pesquisa faz parte de um processo maior, que diz respeito a um reposicionamento da Fundação. “Estamos resgatando nosso protagonismo enquanto instituição de pesquisa aqui no estado. Hoje nós fechamos um primeiro ciclo. Mas novos estudos serão realizados em outras áreas de interesse da sociedade. Isso faz parte de um dos nossos papeis institucionais, que é ser, para a população, uma fonte séria e confiável de informações sobre Alagoas”, conclui.
