Reprodução Aliados de Jair Bolsonaro têm espalhado, em discursos e redes sociais, que Soraya Thronicke é dona de uma rede de motéis em Mato Grosso do Sul. O movimento, que ocorre após embates da candidata com Padre Kelmon, busca associar a senadora a uma suposta conduta anticristã.
Para isso, citam entrevista concedida ao portal G1, em 2015, na qual Soraya aparece como proprietária de um motel com suítes temáticas. Filha de Roberto Jefferson, Cristiane Brasil, por exemplo, tem afirmado que Lula “usou uma dona de motel para bater em um padre”.
Procurada, Soraya Thronicke afirmou que nunca foi sócia-proprietária de motéis. O estabelecimento, diz, é de propriedade de seu marido e do filho do casal. “Administrativamente, Soraya ocupou a posição de representante legal do seu filho, enquanto ele era menor de idade. Paralelo a isso, ela deu apoio ao marido em ações de marketing da pousada. A ocupação profissional de Soraya Thronicke é a advocacia, com registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Mato Grosso do Sul e em Brasília, para livre atuação. Além disso, está senadora da República (2019/2026)”, diz nota enviada pela candidata.
“A pousada é um serviço legalizado, que gera postos de trabalho e colabora com os cofres públicos, ao recolher em dia seus impostos, estando, inclusive, totalmente quite com o fisco. Portanto, não há nada que desabone, que seja ilegal ou imoral. Qualquer ilação ou preconceito com um empreendimento legalizado e que gera emprego e renda é de se repudiar e de se lamentar”, conclui Soraya no comunicado.