“Vieram observar o quê?” – perguntou Bolsonaro sobre a chegada ao Brasil de uma equipe da Organização dos Estados Americanos que veio observar às eleições. Chegarão mais seis ou sete equipes de observadores internacionais com o mesmo propósito.
Sob o comando dos ministros Alexandre de Moraes e Rosa Weber, o Tribunal Superior Eleitoral e o Supremo Tribunal Federal se impuseram aos golpistas. São eles que ditam as recursos na justiça pedindo direito de resposta a acusações de adversários. A justiça recusou quase todos. A ministra Cármen Lúcia mandou retirar outdoors com propaganda de Bolsonaro em Brasília.
Adiantou ele ter dito que continuaria gravando suas lives semanais que passariam a ser diárias de dentro do Palácio da Alvorada? Esperneou afirmando que o palácio era sua casa. A mais recente live foi gravada em um espaço acanhado da casa de um assessor.
Diariamente, a campanha de Bolsonaro entra com recursos na justiça pedindo direito de resposta a acusações de adversários. A justiça recusou quase todos. A ministra Cármen Lúcia mandou retirar outdoors com propaganda de Bolsonaro em Brasília.
Alexandre autorizou a quebra de sigilo do celular de um ajudante de ordem de Bolsonaro por suspeita de pagamentos irregulares de despesas da primeira família presidencial brasileira. O cafezinho servido a Bolsonaro ainda está quente, mas em breve estará frio.
Se derrotado domingo, Bolsonaro anunciar que não aceita o resultado, acontecerá o quê? Na mesma noite, ou no dia seguinte, os Estados Unidos puxarão o bloco dos mais importantes países do mundo que reconhecerão de imediato o novo presidente eleito.
Bolsonaro fará o quê? O que farão os bolsonaristas fanáticos? Sairão dando tiros por aí? Tentarão invadir os prédios do Congresso e do Supremo Tribunal Federal? A Esplanada dos Ministérios em Brasília estará vazia.
Nas demais grandes cidades do país haverá gente nas ruas, mas festejando. Os canhões do Forte de Copacabana estarão silenciosos e os barcos da Marinha atracados. Dificilmente paraquedistas ousariam saltar com medo de bater em prédios.