A adoção de uma política econômica correta que garantiu a solidez fiscal, a retomada da confiança dos fornecedores, a credibilidade junto ao mercado e a melhora significativa no conceito de capacidade de pagamento fez com que a gestão municipal abrisse espaço para novos investimentos. Com as contas em ordem, o progresso vai, enfim, chegar a Maceió. Nesta segunda-feira (5), o prefeito JHC anunciou o montante a ser investido na capital que alcança R$ 183 milhões, incluindo recursos próprios.
A meta, segundo ele apresentou, é dobrar o valor de caixa já aplicado – de R$ 37 milhões para R$ 83 milhões. Este volume em dinheiro será somado às operações de crédito que serão solicitadas em instituições financeiras com a devida autorização da Câmara Municipal.
Os novos investimentos garantem a conclusão de obras estruturantes e que devem causar grande impacto na cidade, como a Rota do Mar, o projeto Renasce Salgadinho, a eliminação das famigeradas línguas sujas nas praias, o Parque da Lagoa, a revitalização de encostas e a tão desejada construção do novo Mercado da Produção.
“É hora de os investidores enxergarem Maceió como um potencial de investimento, porque vamos dar condições do que estas pessoas precisam para vir para nossa cidade. Precisamos entender que, vindo para Maceió, encontrará solo fértil para prosperar e daqui sair os sonhos materializados da melhor maneira possível”, declarou o prefeito JHC.
Com as novas perspectivas, ele aposta na capacidade que Maceió tem para acolher bem os investidores e os empreendedores, levando em consideração a ideia de se transformar a cidade em uma zona sustentável, sendo exemplo para o País.
“Avançamos muito desde o início da gestão, reorganizamos as finanças públicas, saímos do incômodo topo no ranking dos piores lugares para investimento e subimos doze posições. Estamos caminhando para ser uma das capitais com melhores investimentos públicos do Brasil”, reforçou o prefeito.
Responsabilidade financeira – Para o secretário municipal de Economia, João Felipe Borges, o êxito só foi alcançado graças à responsabilidade nas finanças, marca defendida por JHC. O município, segundo ele, tem feito as contas o tempo todo, cortou na própria carne, ‘arrumou a casa’, sem deixar a população desguarnecida. O pacote de ajuste fiscal do prefeito, implementado no começo da administração, foi essencial para que o estigma de ‘mau pagador’ fosse sepultado de uma vez por todas e espantasse a crise, agravada na pandemia de Covid-19.
“Recebemos uma herança ruim da antiga gestão, com um déficit de R$ 330 milhões nas finanças, despesas mensais que alcançavam R$ 140 milhões, receita de R$ 115 milhões disponíveis, gastos mensais que extrapolavam os R$ 25 milhões e falta de investimentos públicos. O cenário era delicado e de grandes desafios para a nova gestão. Adotamos um modelo de gestão financeira que prezasse pela responsabilidade fiscal, contenção de gastos, a reavaliação de contratos e a redução responsável no orçamento em 30%”, detalha.
Emendado a estas medidas, a prefeitura editou 11 decretos que estabeleciam regras referentes a redução dos custos, criação de grupos de estudos relacionados às questões do tesouro e leis de temática fiscal. O resultado do pacote fiscal veio rápido: recorde de R$ 178 milhões em investimentos públicos, o maior em 20 anos.
As melhorias vieram para a saúde (com o Corujão da Saúde), mais estrutura para os equipamentos públicos, para a educação (com o Bolsa Escola Municipal – BEM, reforma e construção de novas creches, escolas), para a habitação (construção de mais moradias), além de obras de pavimentação e revitalização de praças e espaços públicos (Mais Asfalto) e programas de assistência social (como o programa Conta em Dia).
“Muito se fala dos investimentos públicos que se fazem em Maceió, mas a gente tem uma história antes desses investimentos, que são tão importantes para o desenvolvimento social da cidade. Eles foram aplicados porque tivemos clareza e direcionamento de onde queríamos chegar, além de coragem para fazer a coisa certa. Ganhamos o título de capital mais ágil para se abrir um negócio em 2021 do Ministério da Economia. Temos um prefeito que trabalha muito além das obrigações dele”, frisou João Felipe Borges.
De acordo com o secretário, Maceió tinha incapacidade de investimentos públicos. Entre 2017 e 2020, ocupava entre a antepenúltima e última posições no ranking nacional de investimentos entre as capitais.
“Investimentos promovem o crescimento econômico, além do bem-estar social. Deles surgem mudanças na infraestrutura que impactam a vida da população e a dinâmica da cidade, elevando a qualidade de vida e índices de desenvolvimento por meio do surgimento de rodovias, portos, obras de saneamento, mais escolas e mais hospitais para a população que mais precisa”, confirma.