A de Lula, em 2006, era de 52%. A de Dilma, em 2014, 38%. Bolsonaro tem razão de se preocupar. Sua rejeição já foi maior. Mas 51% do eleitorado diz que não votará nele de jeito nenhum.
Isso, apesar de o Congresso, um mês atrás e a pedido dele, ter decretado “estado de emergência” no país para justificar a distribuição de 41 bilhões de reais entre os mais pobres.
O pacote de bondades tem data marcada para acabar: 31 de dezembro. Foi desembrulhado apenas para atrair votos. Está atraindo, mas talvez não o suficiente para que Bolsonaro se reeleja.
O eleitor não é tão bobo como os políticos imaginam. Mais de 60% deles reconhecem que o objetivo principal do pacote é reeleger Bolsonaro. Só para 30% é ajudar as pessoas.