A censura ocorreu após o parlamentar ter declarado ao Metrópoles que a candidatura da ex-ministra ao Senado Federal seria “um equívoco” e “um desserviço para a direita”.
“Damares só está começando a revelar quem ela é. Está dividindo o apoio político do casal presidencial, isto não é um comportamento de uma mulher cristã, ela deve unir e não dividir. Quem bloqueia as pessoas no WhatsApp não gosta do contraditório, ou seja, além de ser mal educada, é antidemocrática”, desabafou o congressista.
Em conversa com o Metrópoles na sexta-feira (5/8), o líder evangélico criticou a decisão da ex-titular do Ministério da Família, Mulher e dos Direitos Humanos.
“A chapa formada pelo presidente [Jair] Bolsonaro já estava montada e aprovada por ele. Esse anúncio da ministra é um desserviço à direita, um equívoco, que só serve para dividir a direita e, com isso, beneficiar a candidatura do PT na capital federal”, afirmou.
A chapa citada tentará a reeleição do governador Ibaneis Rocha (MDB), além de ter as deputadas Celina Leão (PP) como vice e Flávia Arruda (PL) ao Senado Federal.
Preterido da composição, o partido Republicanos também confirmou o nome de Damares Alves para o Senado. A chapa será apoiada pelo União Brasil — o presidente regional da sigla, Manoel Arruda, sairá como suplente — e, diante da indecisão de Reguffe, que não vai disputar o governo, apoiará Ibaneis Rocha (MDB) ao GDF.