Um vídeo que acusa o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de ter comprado 32 mil urnas "grampeadas" é compartilhado por dezenas de usuários nas redes sociais. Segundo a publicação, essas urnas estariam estocadas e o objetivo do TSE com essa compra seria fraudar o resultado das eleições.
Uma legenda sobreposta ao vídeo alega que o "STE comprou 32 mil urnas grampeadas para definir as eleições", em referência ao TSE. A informação, porém, é falsa e já foi desmentida pelo tribunal.
Em março de 2021, o TSE anunciou que estava adquirindo mais de 32.609 urnas eletrônicas do modelo UE 2020 que seriam entregues no início deste ano.
O número é semelhante ao mencionado no conteúdo viralizado e faz parte de uma aquisição maior de mais de 240 mil urnas modelo 2020 que serão utilizadas nas eleições de outubro. O TSE explicou à reportagem do Yahoo! Notícias que "os equipamentos foram entregues em etapas, a partir de dezembro de 2021".
O TSE assegurou que a última leva dos novos equipamentos foi entregue na semana passada a todos os Tribunais Regionais Eleitorais.
Quanto à alegação de que as urnas estariam "grampeadas", o TSE negou e assegurou que "todos os equipamentos possuem arquitetura de segurança desenvolvida pelo TSE".
Segundo a nota, o projeto e a fabricação dos equipamentos passam por "um rigoroso processo de acompanhamento e auditoria" por parte do tribunal.
As urnas eletrônicas são projetadas para somente aceitarem softwares oficiais e pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) estão testando os equipamentos a fim de assegurar a sua inviolabilidade.
Conteúdo semelhante foi verificado pelo Projeto Comprova.