O texto, em português, tem quatro linhas e faz ameaça a funcionários da embaixada em função da posição do governo de Jair Bolsonaro no conflito, que entende, o remetente, ser “anti-ucraniana”.
Não houve consenso entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
A mensagem classifica essa decisão do Mercosul de “vergonhosa” e atribui ao presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, com sua “posição anti-ucraniana”, o veto a Zelensky.
E ameaça:
“Todos os funcionários da embaixada brasileira (na Ucrânia) são incluídos nas listas de alvos de remoção física. Vocês devem abandonar o território da Ucrânia enquanto estiverem vivos e poderem fazê-lo sem ajuda externa” – diz o texto, que encerra de forma dura:
“Saia da Ucrânia, narcomáfica sulamericana”.
Em entrevista à TV Globo, exibida na semana passada, Zelensky criticou o governo Bolsonaro por sua neutralidade na guerra.
“Não acho que uma pessoa pode ser neutra quando há uma guerra no mundo” – disse o presidente ucraniano à emissora.
“Se alguém capturar sua terra, matar seu povo, estuprar suas mulheres, torturar suas crianças, como posso dizer que sou neutro?” completou Zelensky.