Segundo o Ipespe, disparou a preocupação dos brasileiros com a inflação e o custo de vida. Era de 15% em novembro, foi para 23%. No conjunto, o peso da agenda econômica subiu de 38% para 47%. A tendência é que suba mais. Compreensível: só o preço da gasolina aumentou pela quarta semana seguida.
A rejeição a Bolsonaro permaneceu estável. Quer dizer: continua a mais alta. São 60% os que dizem que jamais votariam nele. No segundo turno, Bolsonaro teria 34% dos votos contra Lula; 38% contra Ciro Gomes e 39% contra João Dória. Contra qualquer um deles, não chega à casa dos 40%. Os demais não contam.
O que alguns institutos não fazem com a margem das pesquisas para injetar ânimo em Bolsonaro… Uma vez, em 1990, vi como se negociava a margem de erro de uma pesquisa. A pesquisa dera empate entre dois candidatos. Sua margem de erro era de 2%. Um deles, no anúncio oficial, apareceu com 2% de vantagem.