Simpatizantes do governo se concentraram em frente ao Congresso Nacional e carregavam cartazes anti-STF. / AFP / EVARISTO SAManifestações contra e pró-governo aconteceram no país durante a manhã deste domingo (1), em diversas capitais no Brasil. Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro (PL) participou do ato em Brasília organizado por apoiadores, ignorando o conselho de aliados a não participar para evitar atrito entre poderes, porém Bolsonaro não discursou.
Simpatizantes do governo se concentraram em frente ao Congresso Nacional e carregavam cartazes anti-STF e com frases em apoio a Bolsonaro, ele teria cumprimentado os apoiadores, acenado e depois teria ido embora.
Ainda em Brasília, a poucos quilômetros de distância, acontecia um outro ato contra o atual governo, reunindo sindicalistas e apoiadores do pré-candidato à presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No Rio de Janeiro, manifestantes voltaram a atacar o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Alexandre de Moraes, em um ato na Avenida Atlântica, em Copacabana. Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, acusado do esquema de "rachadinha" na Alerj esteve no ato e tirou foto com apoiadores.
Manifestantes ligados a grupos de esquerda também fizeram ato no Aterro do Flamengo, Zona Sul do Rio, eles exibiam faixas com frases contra o presidente Bolsonaro. Participaram do ato o deputado federal e pré-candidato ao governo do Rio, Marcelo Freixo (PSB), o vereador Reimont (PT), deputado federal Alessandro Molon (PSB), deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), vereador Lindbergh Farias (PT), deputado federal Cyro Garcia (PSTU), deputada estadual Enfermeira Rejane (PCdoB) e o ex-deputado Robson Leite.
1º de maio - Dia do Trabalhador e da Trabalhadora (Maceió- AL)
Em Alagoas, movimentos partidários e sindicalistas se reuniram num ato contra o governo na Orla de Ponta Verde, em Maceió. Eles reivindicaram os direitos trabalhistas, reformas, previdência social, saúde e educação, os manifestantes também pediram a saída de Bolsonaro da presidência e fazia campanha para o ex-presidente Lula.
"Foi o maior ato dos últimos tempos, os atos populares estão cada vez mais reunidos para combater esse governo fascista que é o governo Bolsonaro", disse o professor universitário, Basile Christopoulos, em entrevista para o Yahoo.
Na capital paulistana houve um evento das centrais sindicais, na praça Charles Miller, pelo Dia do Trabalho. Entidades como a CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST estão reunidas nesse momento. Também é aguardado a presença do ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas ainda não se sabe a que horas ele deve começar a fala.
Na capital cearense, houve registros de manifestações contra o governo, manifestantes exibiam cartazes com pedindo “Emprego, Direitos, Democracia e Vida”, no bairro da Barra do Ceará, em Fortaleza.
No Paraná houve atos contra e a favor ao governo, estão previstas manifestações para o todo o domingo, em Foz do Iguaçu, movimentos sindicais protestam contra o governo na Praça da Paz, no centro da cidade, que também tinha a participação de argentinos e paraguaios. Após alguns quilômetros, apoiadores do presidente realizaram uma manifestação na praça Mitre.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi aconselhado por aliados a não ir para o ato pró-Daniel Silveira, neste domingo (1), os aliados temem discursos radicalizados e crise entre poderes. Os organizadores preveem manifestações pró-Daniel Silveira em Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Curitiba.
