Recentemente o CEMFRA passou por uma série de recuperações no setor de fisioterapia, que estava com atendimento escasso e passou a funcionar todos os dias. Mas a redução dos salários e a falta de dialogo com os servidores podem prejudicar o atendimento no órgão. Segundo um do profissionais, a classe segue sem aumento salarial a cerca de 10 anos.
"Hoje, nós funcionários da saúde da Prefeitura de Arapiraca, fomos surpreendidos, tivemos um corte de 300,00 a 600,00 reais referente a insalubridade, a qual já provamos ter direito", disse um dos profissionais da saúde que preferiu não se identificar.
Segundo o entendimento, a 6ª Turma do TRT de Minas, baseada no voto da juíza Rosemary de Oliveira Pires, manteve a decisão que concedeu o adicional de insalubridade, em grau médio, a um fisioterapeuta e relatou que o trabalhador que mantém contato habitual com pacientes em estabelecimento destinado aos cuidados da saúde humana, dentre os quais portadores de doenças infectocontagiosas, é o quanto basta para a caracterização da insalubridade por exposição a agentes biológicos, nos termos do anexo 14 da NR 15 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego.
Outro entendimento partiu do TJ/ES que concluiu; "Por trabalhar com pessoas doentes, o servidor municipal que atua como fisioterapeuta também tem direito ao adicional de insalubridade". Com este entendimento, o Tribunal de Justiça do Espírito Santo determinou que o município de Iconha pagasse o benefício a um trabalhador.
Em Arapiraca, o servidor acrescenta ainda que a classe de servidores públicos da saúde de Arapiraca, seguem desvalorizados, principalmente pela gestão atual e segue torcendo pela sensibilidade da administração de Luciano Barbosa e da própria secretaria de saúde municipal e torce pela resolução do caso.
A administração do CEMFRA ainda não se pronunciou sobre a situação e os servidores ameaçaram paralisar as atividades.