O Comando Espacial dos Estados Unidos confirmou, na semana passada, que a Terra foi atingida por um meteorito alienígena em 2014. A rocha que veio de outro sistema estelar explodiu sobre o oceano Pacífico; desde então, cientistas vêm estudando o fenômeno para entender as origens do objeto.
Conforme a revista Exame, a descoberta abre portas para a crença de que visitantes fora do nosso sistema solar são mais comuns do que imaginamos. O achado é assinado pelos astrônomos de Harvard Amir Siraj e Abraham Loeb.
Eles analisaram a velocidade do meteorito e passaram anos tentando provar que o objeto é interestelar. O mesmo fenômeno ocorre com o asteroide Oumuamua, que passa pelo nosso sistema solar.
Desde a descoberta do Oumuamua, astrônomos avaliam a possibilidade de objetos distantes se aproximarem da Terra. Em artigo, os pesquisadores chegaram à conlusão de que o meteoro 2014-01-08 (que deu origem ao fragmento que atingiu o nosso planeta) tem 99,999% de ser interestelar.
Impactos frequentes - Na pesquisa, Sirah e Loeb relatam que a Terra é frequentemente atingida por objetos de outros sistemas estelares. O processo, no entanto, seria lento: os impactos só ocorrem uma vez a cada 10 anos.
Ao longo da história da Terra, o planeta teria sido atingido por meteoro extra-solar cerca de 450 milhões de vezes. Os cientistas acreditam que estes objetos podem trazer à Terra indícios de vida alienígena em lugares distantes do universo. No estudo, Loeb avalia, ainda, que o Oumuamua poderia ter sido uma forma de tecnologia alienígena, e não somente um asteroide.