Neste domingo (27), a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em proibir manifestações políticas durante os shows do Lollapalooza, em São Paulo, acatando ação proposta pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, foi criticada também por políticos de Alagoas.
O partido acusa a organização do evento musical de permitir propaganda eleitoral antecipada em favor do ex-presidente Lula (PT), pré-candidato à presidência da República este ano.
O senador Renan Calheiros (MDB) afirmou, em suas redes sociais, que “com índices superlativos de rejeição e baixíssima aderência eleitoral, Bolsonaro se desespera. Quer censurar a livre expressão para esconder a reprovação ao caos que ele implantou no Brasil.”.
A deputada estadual Cibele Moura, que ingressou recentemente no MDB, escreveu que a determinação do Tribunal em proibir manifestação política em um evento privado “não é nada além de censura.”.
“Bizarro ver tanta gente apoiando”, completou a parlamentar.
Ronaldo Medeiros (PT), deputado estadual, disse considerar uma atitude antidemocrática proibir a livre expressão.
“O artista como qualquer outro cidadão é livre para manifestar-se. Nesse momento vivemos com um irresponsável na presidência da República! Participarei da vaquinha para pagar multa dos artistas transgressores! #ForaBolsonaro”, escreveu Medeiros, no Twitter.
A vaquinha ao qual ele se refere foi sugerida por internautas para ajudar os artistas e organizadores do evento a pagarem a multa, determinada pelo TSE, de R$ 50 mil no caso de novas manifestações políticas durante o festival.