Então, estamos combinados: não haveria governo Renan Filho se não existisse Santoro.
Explico: o secretário da Fazenda, que se tornou o mais importante integrante da equipe de RF, pôs nos cofres do Estado o dinheiro que o governador está gastando no fechamento das cortinas do grande espetáculo político de Alagoas dos últimos sete anos (quase oito).
Azeitando a máquina de cobrança de impostos, George Santoro usou da experiência que trouxe do Rio de Janeiro para pavimentar o chão em que Renan Filho passou a trilhar.
E não era sem tempo, muito rapidamente mostrou os seus dotes políticos, costurando alianças com os deputados estaduais – inclusive de oposição – até chegar o momento de agora: ele se tornou a flecha envenenada do Palácio contra os inimigos do governo. (Envenenada porque se pretende mortal.)
Nas redes sociais, age como um militante político redista, tendo em seu favor a história que construiu em Alagoas.
Que o digam Arthur Lira, JHC e Davi Maia.
É pau puro. E como sempre, tem troco.
(Lembre-se de que ele ficará no governo de Paulo Dantas.)