Após obter recorde na média móvel de mortes por Covid-19 nesta semana, o Brasil registrou, nesta terça-feira (13), 3.808 mortes e 82.186 novos casos do novo coronavírus, segundo dados coletados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nas últimas 24 horas.
O país já soma 358.425 mortes e 13.599.994 contaminados por Covid-19 desde o início da pandemia, em março do ano passado.
A taxa de letalidade no país está em 2,6% e a média móvel de óbitos é de 3.068, mais um patamar alto, como o recorde apresentado nesta segunda-feira (12), com média móvel de 3.124 mortes.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso determinou, na última quinta-feira (8), que o Senado abrisse a CPI da Covid-19 a fim de investigar as ações do governo federal durante a pandemia.
Nesta terça-feira(13), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), decidiu unir o requerimento das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) apresentados pelos senadores Eduardo Girão (Podemos-CE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O ponto de partida da CPI é o pedido de Randolfe, que trata das "ações e omissões" do governo federal, "acrescido" do pedido de Girão, que trata dos estados e dos municípios.
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve decidir sobre a "importação excepcional e temporária da vacina Sputnik V" no prazo máximo de 30 dias contados a partir de 29 de março.
A vacina contra Covid-19 desenvolvida na Rússia já foi adquirida pelo governo federal e por diferentes estados brasileiros, mas aguarda autorização da agência sanitária.
A Anvisa, por sua vez, publicou uma nota sobre a decisão na qual reforça o prazo e termos determinados pelo ministro e destaca que a liminar mantém os termos da lei número 14.124.