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13/03/2022 às 15h47min - Atualizada em 13/03/2022 às 15h47min

Litro de gasolina chega a ser vendido a R$ 11 e Procon fiscaliza postos

Redação Finanças
https://br.financas.yahoo.com/
Litro de gasolina a R$ 11 faz Procon fiscalizar preços abusivos. Foto: Getty Images.

 

  • Em alguns municípios do Acre, o litro da gasolina chega a ser vendido por mais de R$ 11;
  • O Procon-AC e o Ministério Público do Estado (MPAC) estão trabalhando juntos para verificar violações contra a legislação;
  • Segundo professor de Direito do Consumidor da FGV, os artigos 6 e 39 do Código de Defesa do Consumidor vedam vantagens exageradas ao fornecedor.

Após a Petrobras anunciar o reajuste de preço da gasolina, diesel e gás liquefeito de petróleo (GLP) na última quinta-feira (10), o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Acre (Procon-AC) passou a fiscalizar postos de combustível do estado.

Em alguns estabelecimentos de municípios remotos da região, como Jordão e Marechal Thaumaturgo, o litro da gasolina chega a ser vendido por mais de R$ 11.

De acordo com a diretora-presidente da autarquia, Alana Albuquerque, diversas denúncias foram recebidas, e o Procon-AC está atuando com o Ministério Público do Estado (MPAC) para verificar violações contra a legislação.

Albuquerque afirma que ”todas as revendedoras serão notificadas para apresentação de documentos, sendo concedido prazo para apresentação de defesa. Caso seja constatada alguma abusividade, sujeitará a imposição de sanções nos termos da legislação consumerista”.

Segundo a diretora-presidente, o crescimento de preço antes da aquisição dos novos combustíveis sob vigência do reajuste caracteriza a violação do art.39, V, do Código de Direito do Consumidor (CDC).

Na cidade de Jordão, o litro da gasolina chega a ser vendido por R$ 11,56 em um dos postos, um dos valores mais caros do Brasil.

Enquanto isso, no município de Marechal Thaumaturgo, o único estabelecimento terrestre vende o combustível por R$ 10,55.

Como efeito do reajuste, taxistas dessas regiões estão parando de trabalhar.

Segundo o professor de Direito do Consumidor da FGV, há uma teoria jurídica na qual contratos de consumo têm um aspecto de justiça para frear o lucro excessivo do fornecedor e a lesão ao consumidor.

Os artigos 6 e 39 do Código de Defesa do Consumidor vedam vantagens exageradas ao provedor.

As informações são da Agência O Globo.


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