O início da apuração foi comunicado pela PF ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a abertura do inquérito em 3 de dezembro. Bolsonaro é investigado pelos crimes de epidemia, infração de medida sanitária preventiva e incitação ao crime.
A apuração, aberta em 23 de fevereiro, está sob responsabilidade da delegada Lorena Lima Nascimento, que atua na Coordenação de Inquéritos nos Tribunais Superiores (Cinq) da PF. Ela pediu a Moraes o compartilhamento de uma investigação sobre o caso que está a cargo da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Cooperação
Na live, Bolsonaro diz que "relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados — quem são os totalmente vacinados? Aqueles depois da segunda dose, 15 dias depois — estão desenvolvendo a síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids) muito mais rápido do que o previsto".
Por isso, entre as primeiras medidas adotadas pela delegada, está a instrução para que a Coordenação-Geral de Cooperação Internacional questione o Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido se o país divulgou essa informação em seus sites oficiais.