Em um momento de sua fala, aos gritos, Bolsonaro mandou seu recado ao mercado: o de que deve contestar o resultado das eleições e continuará em clima de atrito com a corte eleitoral.
Disse que a população não deveria aceitar o “quem vencer venceu” e falou em fraude nas eleições: “não tem como comprovar que o sistema é fraudável e nem que não é fraudável”.
"O país está polarizado. Eu não estou de campanha, mas o outro lado está", disse Bolsonaro. Em seguida, listou uma série de medidas que, segundo ele, são apoiadas pelo "outro lado", como a legalização do aborto, a liberação das drogas e o apoio a Cuba e à Venezuela.
"É isso que nós queremos para o Brasil? O que vai acontecer com nossa pátria se bandidos voltarem ao poder? (...) O futuro do nosso Brasil depende das nossas escolhas. O outro lado vai trazer turma que já passou meses na prisão", voltou a atacar. Mais cedo, no Twitter, ele já havia feito ataques contra a descriminalização do aborto.