Para quem achava que a novela Novak Djokovic e Australian Open tinha acabado, hoje um fato novo agitou novamente os bastidores do mundo do Tênis. O sérvio teve seu visto cancelado pela segunda vez, e voltou a ser dúvida na competição que já ganhou em nove oportunidades.
Segundo o ministro da imigração australiana, Alex Hawke, em declaração dada nesta sexta-feira, o país da Oceania está buscando deportar imediatamente o número um do mundo.
“Hoje eu exerci meu poder sob a seção 133C(3) da Lei de Migração para cancelar o visto detido pelo senhor Novak Djokovic por motivos de saúde e ordem, com base no interesse público de fazê-lo", destacou trecho do anúncio.
A autoridade australiana ainda afirmou que a decisão levou em conta as informações fornecidas pelo Departamento de Assuntos Internos do país, pela Força de Fronteira Australiana e pelo tenista.
Quem também se manifestou sobre a situação foi o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison. Ele afirmou que o cancelamento do visto de Djoko foi uma decisão "de interesse público" e que os australianos esperam que seus "muitos sacrifícios" durante a pandemia sejam protegidos.
"Os australianos fizeram muitos sacrifícios durante esta pandemia e esperam que o resultado desses sacrifícios seja protegido", afirmou Morrison em comunicado.
A situação do sérvio que já era complicada, ficou ainda pior quando ele admitiu não ter cumprido isolamento quando testou positivo para o novo coronavírus e que errou o preenchimento do formulário para entrar na Austrália.
A imprensa que também acompanha o caso, tem achado evidências do negacionismo do sérvio em torno da pandemia e a revista alemã Der Spiegel levantou suspeitas sobre os exames do tenista.