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12/01/2022 às 20h00min - Atualizada em 12/01/2022 às 20h00min

OMS rebate Bolsonaro: 'Nenhum vírus que mata é bem-vindo'

Redação Notícias
https://br.noticias.yahoo.com/
Diretor-executivo da OMS rebate Bolsonaro após ele sugerir que variante ômicron era "bem-vinda". (Foto: REUTERS/Denis Balibouse)
 
  • OMS rebate Bolsonaro após ele sugerir que variante ômicron era "bem-vinda"
  • A declaração partiu do diretor da Organização Mundial da Saúde, Mike Ryan
  • Variente ômicron tem gerado aumento de casos da covid-19

O diretor executivo da OMS (Organização Mundial da Saúde), Mike Ryan, afirmou nesta quarta-feira (12), durante coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça, que “nenhum vírus que mata é bem-vindo”.

Ryan rebateu a declaração do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que a variante ômicron do coronavírus é “bem-vinda” no Brasil e pode sinalizar o fim da pandemia.

Primeiro, ele disse que não havia conhecimento da fala de Bolsonaro, e afirmou que “se o vírus é menos severo, não quer dizer que a doença seja suave”.

“Existem muitas pessoas que estão nas UTIs e em respiradores em todo o mundo, buscando oxigênio. Isso diz que não é uma doença suave”, argumentou.

Ele ressaltou também que a vacina pode evitar a contaminação da doença e a importância de lembrarmos que está em nossas mãos acabar com a pandemia.

“Não é momento de declarar que é um vírus bem-vindo. Nenhum vírus que mata pessoas é bem-vindo, especialmente quando a morte e sofrimento são evitáveis”, pontuou.

A fala do chefe do Executivo aconteceu hoje em entrevista ao site Gazeta Brasil. Sem prova, Bolsonaro falou ainda em “vírus vacinal”.

“Dizem até que seria um vírus vacinal. Deveriam até... Segundo algumas pessoas estudiosas e sérias, e não vinculadas à farmacêuticas, dizem que a ômicron é bem-vinda e pode sim sinalizar o fim da pandemia.”

É importante lembrar que a variante ômicron, mesmo não tendo provocado casos graves da covid-19, tem infectado muitas pessoas, especialmente os não vacinados.

Por conta do aumento de casos da doença, especialistas acreditam que possa ocorrer um colapso no sistema de saúde.


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