A decisão dos Estados Unidos de não renovar a licença que alivia as sanções ao setor petrolífero venezuelano intensificou as tensões entre os dois países. O presidente Nicolás Maduro rejeitou veementemente a medida, afirmando que a Venezuela não é uma “colônia gringa” e que o país seguirá adiante, independentemente da licença. A não renovação da licença é uma resposta à falta de progresso de Maduro em compromissos para eleições livres e justas, conforme exigido pelos EUA.
Apesar das negociações recentes entre autoridades americanas e venezuelanas no México, as perspectivas de um acordo parecem incertas. Uma fonte familiarizada com as negociações relatou que pouco ou nenhum progresso foi feito na redução das diferenças entre os dois países. A não renovação da licença não exclui a possibilidade de os EUA emitirem uma nova licença, mas mais restritiva, para substituí-la.
A situação destaca a complexidade das relações entre os Estados Unidos e a Venezuela, que têm sido marcadas por disputas políticas e econômicas nos últimos anos. A decisão dos EUA de endurecer as sanções contra o regime de Maduro pode ter implicações significativas para a economia venezuelana, que já enfrenta graves desafios, incluindo hiperinflação e escassez de alimentos e medicamentos.