‘Como médico, Senhor Presidente, procurei manter a razão à frente do sentimento. Mas sofri a cada perda, lamentei cada fracasso, e fiz questão de ser eu mesmo, o portador das piores notícias, quando a morte tomou de mim um paciente’.
E daí? Deixe de mimimi. Deixe de ser maricas. Parece até que é coveiro, pô. Vai ficar chorando até quando? Todo mundo morre um dia.
‘Como cristão, Senhor Presidente, busquei cumprir os mandamentos, mesmo tendo eu abraçado a carreira das armas. Nunca levantei falso testemunho’.
Segundo levantamento de um site brasileiro, apenas em 2021, Bolsonaro mentiu sete vezes por dia. Falso testemunho para este mitômano é brincadeira de jardim de infância.
‘Vou morrer sem conhecer riqueza, Senhor Presidente. Mas vou morrer digno’.
Eita! O patriarca do clã das rachadinhas e das mansões milionárias conhece bem o caminho da riqueza. Já o caminho da dignidade, nem de ouvir falar, hehe.
‘Nunca me apropriei do que não fosse meu e nem pretendo fazer isso, à frente da Anvisa. Prezo muito os valores morais que meus pais praticaram e que pelo exemplo deles eu pude somar ao meu caráter’.
Pois é. O marido da receptora de cheques de milicianos jamais poderá dizer o mesmo, né? Principalmente porque ‘valores morais’ passaram longe dos olhos do maldito.
‘Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique, Senhor Presidente’.
Dispõe nada, Almirante! É que este cretino é useiro e vezeiro de mentir, de acusar sem provas. Sabe que nada lhe acontece, por isso continua difamando tudo e todos. É um vagabundo.
‘Determine imediata investigação policial sobre a minha pessoa, aliás, sobre qualquer um que trabalhe hoje na Anvisa, que com orgulho eu tenho o privilégio de integrar’.
O cara não determinou investigação nem sobre superfaturamento de 1000% de vacinas, fato que conhecia de cor e salteado, imagine se irá determinar investigação sobre suas invencionices.
‘Agora, se o Senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate’.
Deus? Quem devota Deus não prefere um filho morto a um filho gay. Não deseja exterminar rivais políticos. Não prega assassinato de índios. Não compara negros a animais de corte. Deus na boca de Bolsonaro é igual pum em seu bucho. Só serve como desculpa.
‘Estamos combatendo o mesmo inimigo e ainda há muita guerra pela frente’.
Errado, senhor. Seu inimigo é o coronavírus, cujo maior sócio é Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto. E a guerra dele é contra a saúde dos brasileiros.
‘Rever uma fala ou um ato errado não diminuirá o senhor em nada. Muito pelo contrário’.
Não há como diminuir uma formiga moral. Um nano cretino. Um micro asqueroso.