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08/01/2022 às 21h13min - Atualizada em 08/01/2022 às 21h13min

Com incômodo de Bolsonaro, Exército discute esclarecer diretriz sobre vacina

Comunicado divulgado na segunda-feira recomenda a imunização para o retorno de militares ao trabalho presencial; críticos dizem que trecho dá a entender que vacinação é obrigatória

Gustavo Uribeda CNN
https://www.cnnbrasil.com.br/politica
Militares do Exército brasileiro Marcelo Camargo/Agência Brasil

A cúpula do Exército Brasileiro avalia a publicação de um comunicado público para esclarecer a recomendação que trata sobre a vacinação contra o coronavírus.

Na última atualização do conjunto de diretrizes do Comando do Exército, divulgada na segunda-feira (3), o comandante Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira recomenda a imunização para o retorno de militares ao trabalho presencial.

A forma como a orientação foi escrita, no entanto, estaria incomodando o presidente 
Jair Bolsonaro, de acordo com relatos feitos à CNN por fontes palacianas.

De acordo com essas fontes, o texto permite a interpretação de que a vacinação para militares da ativa é obrigatória para o retorno presencial – o que não é.

O trecho em questão explica que, para o retorno presencial, deve ser respeitado o período de 15 dias após a imunização contra o coronavírus.

Para os críticos à redação do texto, o mesmo conjunto de regras, no entanto, abre brecha para interpretação errada quando trata dos casos sem cobertura vacinal, já que a orientação é para que sejam submetidos à avaliação do departamento geral de pessoal.

Procurado, o Palácio do Planalto ainda não se manifestou sobre as diretrizes aos militares e sobre a possibilidade da cúpula do Exército Brasileiro divulgar uma nota pública para esclarecer a questão.


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