A intenção do governo federal de conceder reajuste salarial apenas para os policiais federais não agradou outros setores do funcionalismo público, que já falam em paralisações e greve para para pressionar o governo federal a conceder reajuste salarial generalizado.
De acordo com a Folha de S.Paulo, a elite do funcionalismo pretende fazer paralisações de um ou dois dias em janeiro e pode até deflagrar uma greve geral a partir de fevereiro.
Nesta quarta-feira (29), foi realizada uma reunião do Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado), que reúne 37 associações e sindicatos de carreiras de Estado, sendo que cerca de 30 são de categorias do serviço público federal, como a CGU (Controladoria-Geral da União), diplomatas, analista de comércio exterior, Tesouro Nacional, Receita Federal, auditores do trabalho e peritos federais. Ao todo, são cerca de 200 mil servidores públicos associados.
A pressão do funcionalismo por aumento salarial preocupa a equipe econômica. A estimativa do governo é que a cada aumento de 1% linear a todos os servidores tem um impacto de R$ 3 bilhões.