Agentes da Polícia Civil prenderam na tarde desta segunda-feira, 29, o homem suspeito de esfaquear Renilson Freire de Souza, de 38 anos, que trabalhava como gari e foi morto na manhã de hoje após discussão em um ônibus da empresa Real Alagoas, que fazia a linha Benedito Bentes/Ponta Verde.
O suspeito foi identificado como Cristiano da Silva, tem histórico de violência e possível transtorno mental. A polícia recebeu informação de que o suspeito morava próximo à Praça Bonfim, esteve na casa dele, mas não o encontrou na residência. "Pessoas informaram aos policiais que ele estaria andando pela região. Nós o encontramos perambulando na Praça Bonfim, vestindo as mesmas roupas do momento do crime e em posse de uma faca", informou ao TNH1 o delegado Francisco Medson.
Ainda nesta tarde, o Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima (IML de Maceió) informou que o corpo de Renilson Freire de Souza, vítima de arma branca, já foi necropsiado e liberado para sepultamento. O exame cadavérico confirmou que a vítima foi atingida por três golpes de um instrumento perfuro-cortante.
"A arma branca utilizada no crime provocou um ferimento no braço que atingiu também a axila, e outros dois ferimentos na região do tórax, sendo um mais superficial e o segundo que provocou a morte do gari. O laudo completo com todos os detalhes do exame médico legal, quando pronto, será remetido para a Delegacia de Homicídios da Capital", informou a Perícia Oficial.
O caso - As imagens divulgadas pela polícia mostram o assassino e o gari durante a briga dentro do veículo. As agressões, segundo relatos de testemunhas à polícia, foram motivadas por conta do não uso de máscara de proteção.
Conforme relatos de testemunhas, o homem que matou Renilson entrou no veículo por trás e sem usar máscara de proteção, o que causou incômodo na maioria dos passageiros. Após esfaquear o gari, o assassino, que estava de camiseta preta e bermuda, fugiu.