A extinção do Programa Bolsa Família, pelo governo Bolsonaro, levou o Partido dos Trabalhadores (PT) a anunciar que vai ingressar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), para manter o programa social.
Segundo o deputado federal Paulão (PT-AL), a questão é que dos 40 milhões de beneficiários do programa social, o número caiu para 14 milhões com o “Auxílio Emergencial”.
“Portanto, é desumano, pois mais de 24,8 milhões de pessoas já estão sem nenhuma renda e isso vai engrossar ainda mais o cordão dos que estão na fila do osso pelo País”, disse o deputado, destacando que o Estado de Alagoas será um dos maiores prejudicados pelo governo.
Paulão destacou que por birra política e incompetência, o governo Bolsonaro decretou o fim do Bolsa Família, sem ter para o lugar um programa estruturado, com normas legais, contribuindo desta forma para aumentar a população de maior vulnerabilidade no País.
O Bolsa Família pagou sua última parcela em 29 de outubro e deu lugar ao “Auxílio Brasil” instituído por Medida Provisória e lastreado na polêmica da PEC do calote e do furo de teto de gastos, que impôs, disse o deputado, graves riscos fiscais ao País. “E o pior é que só se mantém até o final de 2022, portanto, não se trata de uma política pública continuada, como era o Bolsa Família”, alertou.
Vítimas em Alagoas – De acordo com os dados revelados pelo parlamentar, em Alagoas mais de 305 mil famílias estarão prejudicadas pelas mudanças instituídas pelo governo Bolsonaro, pois estas ficarão sem o Bolsa Família e sem o auxílio emergencial.