A causa da morte de uma bebê de oito meses, levada por familiares para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jacintinho na manhã dessa quarta-feira (17), foi clínica. Ao TNH1, o delegado Ronilson Medeiros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que os pais da criança foram ouvidos na delegacia, que não houve crime e que foi descartado abuso sexual.
"A morte clínica foi confirmada. Desde o início, o médico que atendeu confirmou que não houve violência. Não sabemos de onde saiu essa história", respondeu o delegado ao ser questionado sobre a suposta violência.
A criança, segundo informações iniciais, sofria de asma e passou mal em casa, em Garça Torta, no Litoral Norte. Ela foi levada à UPA do Jacintinho, para onde a polícia foi acionada. "O próprio médico legista confirmou que não houve violência sexual. Estamos gastando energia com um caso que não é crime", pontuou o delegado.
O TNH1 também ouviu o diretor da UPA do Jacintinho, Guilherme Neto, que disse ter acionado a polícia apenas como parte de um procedimento padrão. "A criança chegou na UPA já em óbito e foi atendida pela equipe de médicos e enfermeiros da unidade. Mas informações clínicas somente com solicitação judicial", esclareceu.
No início da tarde desta quinta-feira, o Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a causa da morte foi clínica e que não havia sinais de violência na criança. "Após o exame de necropsia, ficou confirmado o óbito por morte clínica. No exame também ficou constatado que o corpo não apresentava sinais de violência física ou sexual", trouxe a nota.