Pessoas nas regiões Sudeste e Nordeste são os que mais avaliam o trabalho do presidente Jair Bolsonaro como “ruim” ou “péssimo”. O dado é de pesquisa PoderData realizada de 8 a 10 de novembro de 2021.
No Sudeste, 63% avaliam o chefe do Executivo desta forma. Na região Nordeste, 62% dizem o mesmo. Os percentuais são os maiores entre as 5 regiões brasileiras.
Juntas, as duas regiões concentram 101,7 milhões de eleitores –o que corresponde a 69% do total de pessoas aptas a votar no Brasil, segundo estatísticas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) atualizadas em outubro de 2021.
A avaliação mais negativa entre as possíveis é mais frequente em todas as regiões, sendo que os menores percentuais foram nas regiões Sul (42%) e Centro-Oeste (45%).
A pesquisa foi realizada por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram 2.500 entrevistas em 412 municípios nas 27 unidades da Federação de 8 a 10 de novembro de 2021.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Na população em geral, 57% consideram o chefe do Executivo “ruim” ou “péssimo”, 24% o classificam como “ótimo” ou “bom”, 16% o acham “regular” e 3% não sabem. Saiba mais neste post.
Faixa etária: avaliação pior entre mais jovens
Entre aqueles na faixa de 16 a 24 anos, 64% avaliam Bolsonaro como “ruim” ou “péssimo”. São 17% os que consideram o presidente como “ótimo” ou “bom”–o menor percentual entre todas as faixas etárias– e 14% os que o acham “regular”. Os que não sabem são 5%.
O maior percentual de avaliação “ótimo/bom” é na faixa etária de 45 a 59 anos (33%). Ainda assim, a parcela entre as pessoas nesta idade que considera o trabalho do presidente como “ruim/péssimo” é maior (55%).
Escolaridade
A maior concentração de avaliação negativa do atual ocupante do Planalto é entre aqueles que cursaram o ensino superior. Entre esse grupo, 66% estão no “ruim/péssimo”.
O percentual de classificação como “ótimo/bom” é maior entre os que cursaram até o ensino médio (27%) do que nos demais recortes de escolaridade. No entanto, a parcela que avalia o presidente como “ruim” ou “péssimo” também é a prevalecente nesse grupo (52%).
Sexo
O levantamento do PoderData aponta que mais homens (30%) consideram o presidente “ótimo” ou “bom” do que mulheres (18%). Entre o público feminino, 60% avaliam Bolsonaro como “ruim” ou “péssimo”, enquanto o percentual entre o masculino é de 54%.