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08/11/2021 às 20h06min - Atualizada em 08/11/2021 às 20h06min

MAIS SEGURANÇA: EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DO RONDA NO BAIRRO REALIZOU 324 ATENDIMENTOS EM OITO MESES

Articulação e Mobilização Social do programa prestou, por mês, uma média de 40,5 abordagens psicossociais e encaminhamentos à rede de atenção nos bairros do Centro e Jacintinho, além da orla de Maceió

Jean Albuquerque
https://alagoas.al.gov.br/noticia
Ascom Ronda

A Equipe de Articulação e Mobilização Social, do Ronda no Bairro, vem atuando nos três territórios: Centro, Orla Marítima de Maceió e Jacintinho — realizando buscas ativas nas praças e locais públicos, orientação psicossocial, além de abordagens e encaminhamento para as Redes de Atenção Psicossocial (RAPS). Só para se ter uma ideia, ao menos entre os últimos oito meses, foram realizados 324 atendimentos, isso significa uma média de 40,5 por mês.  

O resultado comprova que a nova forma de fazer segurança idealizada pelo Governo de Alagoas em 2018 com atenção à população em situação de vulnerabilidade social — um dos eixos de atuação do Programa — tem sido um forte aliado no auxílio às pessoas que precisam de atendimento social. 

Em relação aos atendimentos prestados, a equipe realizou um total de 170. Foram orientações psicossocial e encaminhamentos. 28 para o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) Orla Lagunar; 18 via Serviço de Atendimento Móvel (Samu); 18 para Orientações sobre Covid-19, no território da Orla, e 18 para os Conselhos Tutelares. 

Além disso, foram 15 encaminhamentos para os Consultórios na Rua (CnaR); 10 para a Rede Acolhe; 9 para Casa de Passagem; 8 para o Hospital Escola Portugal Ramalho (HEPR); 6 para a Unidades de Pronto Atendimento (UPA); 4 para a Central de Síndromes Gripais, testagem de Covid-19; 2 para o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (Caps AD); 2 para o Centro de Atendimento Socioassistencial (CASA); 1 para a Comunidade Terapêutica Juvenópolis; 1 para o CREAS Santa Lúcia; 1 para a Adefal; 1 para a Central de Flagrantes I e 1 para o Anjos da Paz. 

Impactos - Os números traduzem o empenho do Programa em prestar assistência e acolhimento à população em vulnerabilidade social. De acordo com a coordenadora da Equipe de Articulação e Mobilização Social, Áurea Vasconcelos, a equipe está diuturnamente, inclusive feriados e finais de semana, a postos para abordar e encaminhar quem mais precisa

“Um idoso desorientado, uma criança perdida. Pessoas em situação de rua, usuários de drogas que queiram e estejam preparados para uma reabilitação. E uma série de violências, negligências, que nos deparamos diariamente. Temos uma equipe multidisciplinar preparada justamente para isso, encaminhar às redes para que as pessoas possam ser bem atendidas”, esclarece. 

Os atendimentos têm impacto na vida de quem precisa dos serviços da equipe, por isso, a psicóloga destaca que há ainda muito a se fazer. Depois do encaminhamento, ela já se encontrou com as pessoas em outra situação. 

Gratificante - “A gente encaminha pra rede, mas depois se depara com ela em uma outra situação, já recuperado de uma dependência química ou com uma assistência social: uma cadeira de rodas que conseguimos articular, uma assistência que beneficiou uma família, alguém que passou por uma violação de direitos. É gratificante de ver, a gente tem esse retorno de todos”, argumenta a coordenadora. 

A equipe, que é formada por psicólogos e assistentes sociais, também está envolvida em projetos de cunho social e cultural nas praças públicas, além de prestar assistência às crianças dos territórios de atuação do Programa.  


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