O que o governo Bolsonaro está pretendendo fazer com os precatórios dos professores é uma irresponsabilidade e um crime contra os direitos da categoria, segundo disse neste sábado, 30, deputado federal Paulão (PT-AL).
Disse ele que a PEC dos Precatórios é uma afronta real a quem conseguiu legalmente na justiça reaver direitos que estavam sendo negados. “No caso dos professores eles são beneficiados eles são beneficiados pela que destina os precatórios do antigo Fundef e do Fundeb para eles”, reforçou.
A questão é que com a PEC que o governo pretende aprovar esta semana na Câmara, de acordo com o deputado, a proposta além de premiar o calote, ainda tira o dinheiro dos professores para fins meramente eleitoreiros.
Se a PEC for aprovada os professores ficarão sem precatórios em 2022 e se houver garantia de pagamento em 2023 será com 40% a menos.
“Nós estamos completamente de acordo com o pagamento de auxílios para a população em situação de completa vulnerabilidade e em situação de pobreza extrema, mas para isso não é preciso negar os precatórios dos professores”, disse o deputado.
Paulão destacou que para atender ao chamado “Auxílio Brasil”, bastaria o governo cancelar os recursos RP9, que é o orçamento secreto destinado a parlamentares da base governista, na ordem de R$ 18 bilhões, “e assim garantiria o pagamento do auxílio. Mexer com os precatórios é desrespeitar direitos legítimos de quem trabalhou por eles”
Disse ainda o deputado que os professores do Brasil precisam estar atentos para esse detalhe. Por que, para ele, da forma como o governo está conduzindo os precatórios, os únicos prejudicados serão os professores.