Sabe Renan Calheiros, Fernando Collor, Rodrigo Cunha, Renan Filho, Arthur Lira, Marcelo Victor e JHC? Sei que sabe, mas o que não se sabe é como e com quem estarão nas eleições do próximo ano. Mais ainda: Com exceção de Renan Pai, quem será o que, no tabuleiro eleitoral?
As interrogações de hoje são, em princípio, resultado do modelo político implantado por Renan Filho desde que assumiu o Governo. Se os resultados em alguns setores da administração são favoráveis, a insatisfação no relacionamento é majoritária entre os aliados. Quem está com a razão é problema a ser resolvido entre eles.
Em meio às incertezas a “Arte da Guerra” passou a ser o livro de cabeceira para os deputados federais e estaduais que serão, na verdade, os fiadores do processo. O preço é negociado com o eleitor.
Observe o que diz Sun Tzu:
“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas”.
Em outra vertente ele enfatiza:
“As oportunidades multiplicam-se à medida que são agarradas”.
Todos os detentores de procuração política (governador, senadores, federais e estaduais) tiveram oportunidades. Dos dois senadores, nove federais e 27 estaduais (totalizando 38 personagens) conta-se nos dedos quem tem a garantia do mandato renovado. É aí onde os ensinamentos de Sun Tzu, em "A Arte da Guerra", chamam a atenção para o resultado da batalha de 22. Não há cavalo selado para o Governo e Senado e as vagas para a Câmara e ALE dependem da coletividade dos interesses PRÓPRIOS. Ninguém morrerá pelo MDB, PP, PT, PSDB, PSB, União Brasil etc. Para garantir acento será preciso juntar forças... caminhar em unidade.
Com isso, quem tem dificuldade de agregar terá pedras no caminho. O estrago será revelado pelas urnas.