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14/10/2021 às 21h58min - Atualizada em 14/10/2021 às 21h58min

Corredora queniana Agnes Tirop é encontrada morta a facadas em casa

Atleta de 25 anos havia batido recorde mundial recentemente e foi descrita como uma "joia" pela associação de atletismo do Quênia

Aleks Klosokda CNN
https://www.cnnbrasil.com.br/
Corredora Agnes Tirop, do Quênia, era detentora atual do recorde mundial de corrida de 10 km mais rápida Reprodução/CNN

corredora queniana de longa distância Agnes Tirop, que representou seu país recentemente nos Jogos Olímpicos de Tóquio, morreu aos 25 anos de idade, anunciou a organização Athletics Kenya (AK) em um comunicado nesta quarta-feira (13).

Segundo o corpo de atletismo do país, Tirop foi encontrada morta em sua casa em Iten depois de ter sido “supostamente esfaqueada”.

Segundo relatos locais, Tirop foi encontrada morta com ferimentos de facadas no abdômen.

O Athletics Kenya disse que estava “ainda trabalhando para descobrir mais detalhes em torno de sua morte”.

O agente de Tirop, Gianni Demadonna, também confirmou o falecimento da atleta por e-mail à CNN.

O Athletics Kenya não estava imediatamente disponível para comentários adicionais solicitados pela CNN.

A atleta de 25 anos ganhou medalhas de bronze nos 10.000 metros nos campeonatos mundiais de 2017 e 2019, além de ter terminado em 4º lugar nos 5.000 metros nos Jogos de Tóquio.

No mês passado, Tirop fez história ao bater, com 28 segundos de folga, o antigo recorde mundial feminino nos 10 km do desafio Adizero Road to Records, na Alemanha.

Tirop terminou em um tempo de 30:01, quebrando o recorde anterior de 30:29 que havia sido estabelecido pela marroquina Asmae Leghzaoui, em 2002.

Após a corrida, Tirop declarou: “Estou muito feliz por ter batido o recorde mundial. Senti que o ritmo estava bom. O percurso também foi muito bom”.

No Campeonato Mundial IAAF de 2015, Tirop se tornou a segunda medalhista de ouro mais jovem de todos os tempos na corrida feminina depois de Zola Budd.

O Athletics Kenya declarou que o país havia “perdido uma joia, que era uma das gigantes mais velozes do atletismo no cenário internacional graças às suas atuações exuberantes”.

O presidente queniano Uhuru Kenyatta também prestou sua homenagem à atleta em uma declaração:

“É inquietante, absolutamente lamentável e muito triste que tenhamos perdido uma jovem e promissora atleta que, aos 25 anos de idade, havia trazido tanta glória ao nosso país por suas façanhas no cenário mundial do atletismo, inclusive nas Olimpíadas de Tóquio de 2020, onde ela fez parte da equipe queniana no Japão“.


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