Na contramão dos cortes de gastos públicos anunciados pelo prefeito JHC (PSB), que promete reduzir pessoal, contratos e até frota de automóveis municipais, os vereadores de Maceió não economizam quando o assunto é gastança do erário.
Existe uma zona de conforto para quem se tornar um parlamentar mirim em Maceió, a “zona de conforto” é satisfatória, não se gasta mais nada do próprio salário, assessor o povo paga, alimentação o povo paga, veículo o povo paga, combustível o povo paga, telefone o povo paga, iptu o povo paga, condomínio o povo paga, energia o povo paga, passagem aérea o povo paga, motorista o povo paga, redes sociais o povo paga, o salário do vereador deve ser livre, né?
O contribuinte paga tudo e os vereadores ainda pediram mais dinheiro por achar que as regalias, mordomias, banquetes, ainda estava pouco.
A legalidade dessas aberrações transformadas em gastos carimbados com amparo da legislação municipal, é um escândalo legalizado, e muito vergonhoso.
Para alimentação dos próprios assessores os edis podem utilizar recursos no montante de R$ 1.600,00, enquanto o Poder Executivo Municipal quer economizar, os vereadores querem aumentar a gastança.
Tipo a letra da canção do samba do crioulo doido, misturado com exageros intoleráveis - 1.300 litros de combustível por gabinete, mais 200 litros para quem faz parte da mesa diretora.
Os benefícios dos vereadores, porém, vão muito além de dois carros, gasolina e VIAP. De acordo com levantamento realizado pelo DDD82, cada parlamentar da Câmara de Maceió custa aos cofres públicos cerca de quase 12 milhões por mandato para a máquina funcionar.
Em tempo: Se o valor do combustível continuar nesse patamar - durante o mandato - os vereadores deverão torrar em torno de 10 milhões só com combustível. Atualmente, gastam em torno de 192 mil reais mensais, multiplicado por "48", ultrapassa a marca de 9 milhões de reais.