Os deputados chegaram a votar 1 destaque sobre o tema, que acabou sendo rejeitado. O PSL, porém, apresentou outros 3 destaques sobre o assunto, cada um para uma carreira. O texto que tratava de juízes e promotores quase foi rejeitado. Faltaram apenas 3 votos para que a regra fosse mantida como estava no projeto original.
Com o resultado, os outros destaques, que tratavam dos militares e policiais, acabaram tendo amplo apoio do plenário.
Dessa forma, mantém-se a regra atual, em que os ocupantes desses cargos só precisam deixa-los com 6 meses de antecedência ao pleito eleitoral.
Como a quarentena valeria a partir das eleições de 2026, figuras como o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro e bolsonaristas ligados a forças de segurança poderiam disputar as eleições do ano que vem. Moro é um dos cotados por alguns grupos políticos para disputar a Presidência da República.
Os deputados devem continuar votando outros destaques ao texto-base do novo Código Eleitoral na semana que vem. Os destaques são trechos votados em separado que podem alterar o conteúdo principal do projeto.