Conforme as informações, as atividades com os equipamentos eletrônicos começaram na segunda-feira (06), com a geração das mídias que integram as urnas eletrônicas. Gerar as mídias significa dizer que o ecossistema da urna – alimentado com os dados eleitorais específicos daquele pleito, a exemplo dos nomes dos candidatos aptos – será gravado nos “flash cards” e nas “mídias de resultado” que alimentarão as urnas.
O TRE informa que geradas as mídias, é preciso dar carga nas urnas e isso ocorre em duas etapas. Primeiramente, utiliza-se uma mídia de carga para inserir o ecossistema da urna eletrônica em cada uma das máquinas. Um único cartão é capaz de dar carga em várias urnas. Num segundo momento, são instaladas na urna uma mídia de votação e uma memória de resultado.
A mídia de votação ficará intocada por um período legal determinado após as eleições, caso seja necessário executar algum procedimento de auditoria. A memória de resultado será retirada da urna pelo presidente da seção e entregue à junta apuradora para transmissão e totalização dos votos.
“Temos todo interesse em dar sempre transparência a todos os processos de geração de mídias e cargas de urnas para que todos os envolvidos no pleito, e, também, a sociedade de uma maneira geral, saibam da eficácia e lisura do processo eletrônico de votação”, destacou o juiz Alberto Ramos, responsável pela condução do pleito eleitoral suplementar em Campo Grande.