“Sou muito crítico, não gosto de falar para o lado bom. Hoje, vejo o jogo de uma forma um pouco diferente. Joguei em outras funções, tive outras funções. Carregar o clube, fazer o time jogar. Mas eu acredito que eu esteja melhor do que quando eu sai. Vou precisar de tempo para jogar, apesar de saber que é imediado por aqui. Creio que possa ajudar”, disse o atleta, que voltará a vestir a camisa 8 do Timão.
“Tinha possibilidade de outro número, mas nasci em 8 de fevereiro de 1988, conversei com diretoria, todos tiveram opinião parecida com a minha”, justificou Renato.
Peça importante de um período vitorioso do Corinthians, Renato Augusto foi o protagonista do título brasileiro do clube, em 2015, no qual foi eleito o craque da competição.
Hoje, o momento corintiano é completamente diferente. A equipe tem oscilado, tanto em relação a resultados, quanto nas atuações, estando carente por jogadores para assumirem a responsabilidade.
Mesmo já tendo identificação com o Timão e possuindo atributos técnicos e até mesmo de liderança e experiência, o camisa 8 não se coloca como ‘Salvador da Pátria’ no Parque São Jorge.
“Realmente, não existe salvador da pátria. Precisa potencializar o cara do seu lado, é esse auxílio que a gente precisa. Ninguém vai chegar aqui do nada. Criar um grupo bom, se ajudar realmente. O grupo tem um clima bom”, destacou Renato Augusto.
“Gol contra o São Paulo na Recopa, por ser clássico, valer título. Não preciso nem dizer o quão grande foi aquela disputa. Mas o Brasileiro de 2015, desfrutamos, curtimos o jogo em si. Sem a bola, a gente marcava com vontade. Com certeza, foi o título mais marcante”, pontuou o novo reforço corintiano.
Em duas temporadas pelo Corinthians, na sua primeira passagem, Renato Augusto disputou 127 jogos e marcou 15 gols.
Já nos cinco anos atuando no futebol chinês, onde defendeu o Beijing Guoan, o meia atuou 136 vezes, participando diretamente de 76 tentos da sua equipe (38 gols e 38 assistências).