Apesar de rejeitada na Comissão Especial, na última sexta-feira (06), o regimento permite que o presidente da Casa leve o texto para manifestação do plenário.
Em entrevista à rádio CBN, nesta segunda-feira (09), Lira disse que que as chances de aprovação da PEC do voto impresso em plenário são baixas.
“Temos hoje em média 15 ou 16 partidos contra o voto impresso na Câmara, com essa perspectiva penso que as chances de aprovação podem ser poucas”, falou.
A Proposta, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), dispõe que, “na votação e apuração de eleições, plebiscitos e referendos, seja obrigatória a expedição de cédulas físicas, conferíveis pelo eleitor, a serem depositadas em urnas indevassáveis, para fins de auditoria”.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apoia a PEC e, ultimamente, reforça sua opinião de que houve fraudes na última eleição presidencial, em 2018.
Sobre a possível derrota da proposta, Lira disse que conversou com o presidente e que ele respeitará a decisão do plenário.
“O presidente me garantiu, em telefone, que respeitaria o resultado do plenário. Eu espero que ele respeite e tenha obediência ao que o plenário da Câmara, que é o órgão maior de decisões do Legislativo, decidir”, afirmou.
Para ser aprovada, a PEC precisa dos votos de 308 dos 513 deputados.