– Esse moleque, a gente chamou para ficar em casa quando ele tinha nove anos. Ele foi com o pai dele, levou a prancha, surfou, se divertiu, ficou com sorriso no rosto todos os dias. Eu já fui para a casa dele também, fui muito bem recebido pela família dele, pelo pai, pela mãe, nos divertimos muito – contou Pedro Barros, que ainda completou.
– Vê-lo elevando o nível do skate é demais. Sinceramente, eu vi ele andando no aquecimento e, por mais que eu saiba do meu potencial, vi que ele estava fazendo uma coisa de outro mundo. Ele realmente levou o skate park para um outro nível. Mas é assim que a gente evolui, né?
Pedro teve a segunda melhor nota da final, com 86,14. O australiano garantiu a primeira posição com a impressionante nota de 95,83. Cory Juneau, dos Estados Unidos, fechou o pódio com o bronze e nota de 84,13.
Vale ressaltar que Pedro Barros conquistou a terceira medalha do Brasil na estreia do skate nas Olimpíadas. Kelvin Hoefler, no street masculino, e Rayssa Leal, no street feminino, também foram medalhistas de prata na modalidade em Tóquio.