“Não deixei entrar na minha cabeça essa questão de pressão, de saber que estava sozinha (como levantadora). Deixei isso de lado. Vim com bons sentimentos, focar no devia fazer. Se tivesse que me cobrar por alguma bola, que virasse logo a página e pensar no que poderia estar melhor. Meu pensamento foi jogar pelo time e fazer o meu melhor”, explicou Roberta.
A levantadora admitiu que tem características diferentes de Macris e por isso é preciso um ajuste nas jogadas. Mas é algo que foi resolvido com conversas antes da partida.
“Eu senti uma falta de precisão em algumas bolas. Eu falei com as meninas. A Macris tem um jogo mais rápido, acelerado. Ousa em algumas bolas. Eu já sou um pouco mais o oposto, opto pela segurança. Minha bola é um pouco mais barrigudinha. Mas ontem a gente conversou. Eu não tenho o que falar desse grupo. Nós nos fechamos. Conversamos muito durante, às vezes pediam para acelerar”, contou Roberta.
O técnico da Seleção de vôlei, Zé Roberto, aprovou a atuação de Roberta, principalmente pela calma que ela mostrou na quadra.
“Durante a vida inteira, e por isso a nossa opção, ela sempre se manteve muito tranquila nos momentos de crise. Por onde ela passou, por onde jogou. Isso também te dá uma segurança muito grande. Ela saca muito bem, se posiciona muito bem na defesa. Ela faz acontecer de uma forma simples. Ela conseguiu colocar todas as jogadoras no jogo. Isso foi fundamental, também, para que as jogadoras se sentissem bem. Isso é bom, deixa o time mais forte. Mostra que o time tem jogadoras que podem entrar e segurar a pressão”, comemorou Zé Roberto.