O governador Renan Filho participou, nesta quinta-feira (29), no Palácio do Campo das Princesas, em Recife (PE), do Encontro Comemorativo de Cooperação entre o Consórcio Nordeste, a Embaixada da França e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Em reunião com os governadores da região e a embaixadora da França no Brasil, Brigitte Collet, o chefe do Executivo alagoano se colocou à disposição para firmar parcerias em áreas estratégicas como meio ambiente, ciência e tecnologia, educação, saúde e desenvolvimento social.
"Discutimos temas importantes para o Brasil e, em especial, para o Nordeste, como a sustentabilidade ambiental, a evolução na área de saneamento básico, as alternativas de geração de energias renováveis e as possibilidades para o desenvolvimento econômico, mas com justiça social, garantindo uma melhor distribuição de renda. Esse tipo de encontro é sempre importante porque a gente aproveita para trocar experiências e para conhecer novos caminhos que possam ajudar Alagoas a se desenvolver", avaliou Renan Filho.
Ele destacou o importante papel da embaixadora francesa na construção de um mundo mais solidário e voltado à resolução dos problemas sociais.
"O nosso desafio, no pós-pandemia, é o da integração da comunidade internacional: fazer um mundo mais comum, mais integrado, com propostas universais que permitam o equilíbrio do planeta, o desenvolvimento social e mais oportunidades para as pessoas, independentemente de onde vivam", defendeu.
Cinco temas foram definidos como prioritários pelo Consórcio Nordeste e a embaixada da França no Brasil para ações futuras: energia, meio ambiente, água e saneamento, gestão de resíduos e agricultura familiar.
O governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias, lembrou que o Brasil possui um longo histórico de parcerias com a França e que agora se intensificam por meio da cooperação com a região Nordeste, sobretudo no tocante ao comércio bilateral e aos investimentos no turismo e na geração de energias renováveis. Segundo ele, a ideia é integrar as ações do Comitê Científico do Nordeste à rede científica francesa.
"Vamos trabalhar para que possamos ter esse olhar especial nessa área ambiental, destacadamente seguindo a linha do Acordo de Paris", afirmou Dias.