Leonardo de Deus tentará conquistar a segunda medalha da natação brasileira nas Olimpíadas 2020 na disputa dos 200 m borboleta, marcada para 22h49 (de Brasília) desta terça-feira (27).
Léo ficou com o segundo melhor tempo na semifinal (1:54.97), atrás apenas do favorito, o húngaro Kristof Milak (1:52.22), que é recordista mundial. Milak nada para conquistar o ouro e superar o recorde olímpico de Michael Phelps, que resiste desde os Jogos de Pequim-2008.
O nadador brasileiro de 30 anos foi o único, além de Milak, a nadar abaixo da marca de 1:55.00. Mas a vantagem pequena em relação a adversários como o sul-africano Chad Le Clos, prata no Rio e que se classificou com o tempo de 1:55.06, indica que Léo de Deus terá uma tarefa dura para confirmar o pódio.
O Brasil ainda terá uma outra participação nas finais da natação. À 0h26 de quarta (28), Fernando Scheffer, medalha de bronze nos 200 m livre, se junta a Luiz Altamir, Murilo Sartori e Breno Correia na decisão dos 4x200 m livre. O quarteto se classificou com a oitava e última vaga.
Dois brasileiros na final da ginástica
Caio Souza e Diogo Soares, ambos estreantes nas Olimpíadas, disputarão a decisão do individual geral da ginástica artística masculina.
Souza, 22, é o que tem mais chances de chegar próximo ao top 10, depois de se classificar com o 18º lugar. Soares, de apenas 19 anos, ficou em 36º no qualificatório, mas conquistou a última vaga entre os 24 finalistas por conta da regra que limita a dois o número de ginastas do mesmo país na decisão.
No futebol masculino, Brasil joga pela liderança do grupo D
Contra a Alemanha, na estreia no futebol masculino, o Brasil venceu por 4 a 2 e, mesmo com sustos, parecia seguro para as próximas rodadas. Contra a Costa do Marfim, uma expulsão logo no começo e pouca agressividade no ataque resultaram em um morno empate sem gols e dúvidas para os torcedores. Amanhã (28), às 5h, contra a Arábia Saudita, os brasileiros voltam a campo para confirmar o primeiro lugar do grupo D. Com os mesmos quatro pontos da Costa do Marfim, o time treinado por André Jardine precisará vencer para não depender do resultado do jogo entre africanos e alemães.
Depois de estrear com vitória sobre a Tunísia e ter uma partida de tirar o fôlego contra a Argentina, a seleção brasileira de vôlei masculino volta à quadra amanhã (28), 9h45, pela terceira rodada da fase de classificação.
O adversário será uma velha conhecida (pedreira) olímpica, a Rússia, que em Tóquio compete sob a bandeira de seu comitê olímpico, devido à suspensão do país de competições esportivas internacionais por escândalo de doping. Em quadra, porém, o jogo segue o mesmo: muita altura, muita força e muita técnica, receita de jogos sempre difíceis.
As duas seleções estão invictas, mas o Brasil está na segunda posição por critérios de desempate. O chamado grupo da morte tem ainda França e Estados Unidos, adversários dos brasileiros nas duas rodadas finais da fase de classificação. Os quatro melhores avançam para as quartas de final.
O início da madrugada desta quarta-feira também terá o sérvio Novak Djokovic encarando um duo brasileiro na primeira rodada das duplas mistas de tênis. Os principais duplistas masculino e feminino do país na competição, Marcelo Melo e Luisa Stefani, se juntam para enfrentar o número 1 do mundo em parceria com a compatriota Nina Stojanovic.
Apesar do talento do sérvio, o jogo de duplas não é sua especialidade. Experientes na modalidade, Melo e Luisa têm boas chances de sair de Tóquio com o feito de ter eliminado Djokovic de um torneio olímpico.