O governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou neste sábado (20) que o estado registrou seu primeiro caso de Covid-19 em um paciente infectado pela variante P1 do coronavírus, também conhecida como a variante que foi identificada inicialmente no Brasil.
Trata-se de uma pessoa na faixa dos 90 anos, que mora no Brooklyn e não tem histórico de viagens recentes. O diagnóstico foi feito por cientistas no hospital Mount Sinai, na cidade de Nova York, e ainda não se sabe como ela contraiu o vírus. Sua identidade não foi divulgada.
“A detecção da variante brasileira aqui em Nova York ressalta ainda mais a importância de tomar todas as medidas adequadas para continuar a proteger sua saúde”, disse o governador em um comunicado. “Embora seja normal que um vírus sofra mutação, a melhor maneira de se proteger é continuar a usar uma máscara bem ajustada, evitar grandes multidões, distância social, lavar as mãos e ser vacinado quando for sua vez”.
O primeiro caso de contaminação com a variante P1 do coronavírus nos Estados Unidos foi detectado em 25 de janeiro, no estado de Minnesota, em um paciente que havia estado recentemente no Brasil.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), estão em análise atualmente 48 casos nos Estados Unidos.
A entrada de brasileiros ou pessoas que tiverem passado pelo Brasil recentemente continua proibida nos EUA, seguindo uma determinação que entrou em vigor em 29 de maio de 2020.
A restrição não é aplicada a pessoas que residam nos Estados Unidos ou sejam casadas com um cidadão americano ou que tenham residência permanente no país. Filhos ou irmãos de americanos ou residentes permanentes também podem entrar, desde que tenham menos de 21 anos.
Membros de tripulações de companhias aéreas ou pessoas que ingressem no país a convite do governo dos EUA também estão isentas da proibição.