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24/07/2021 às 20h46min - Atualizada em 24/07/2021 às 20h46min

‘Se eu estivesse coordenando a pandemia, não teria morrido tanta gente’, diz Bolsonaro

Sem limites

O GLOBO - Gabriel Shinohara
https://br.noticias.yahoo.com/

presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado (24) que se estivesse coordenando o combate à pandemia, o país teria registrado menos mortes. Em seguida, Bolsonaro fez novamente a defesa do tratamento precoce, que é comprovadamente ineficaz contra a Covid-19. 

— Se eu estivesse coordenando a pandemia não teria morrido tanta gente. Você fala de tratamento inicial. A obrigação do médico, em algo que ele desconhece, é buscar amenizar o sofrimento da pessoa e o tratamento off label — disse o presidente. 

Apesar de não mencionar, o presidente fez referência a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do início da pandemia que possibilitou que estados e municípios decretassem medidas de combate à Covid-19. 

No entanto, ministros da corte e o próprio STF já esclareceram mais de uma vez que essa decisão não retirava responsabilidade do governo federal. Mesmo assim, Bolsonaro vem insistindo que não teve poderes para atuar durante a pandemia. 

Na mesma fala que fez para apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro voltou a atacar as vacinas e ressaltou os possíveis efeitos colaterais nas pessoas vacinadas. 

— Agora qual país do mundo faz acompanhamento de quem tomou vacina? Tem gente que está sofrendo efeito colateral, o que está acontecendo? A Coronavac ainda é experimental e tem gente que quer tornar obrigatória — disse. 
— Agora qual país do mundo faz acompanhamento de quem tomou vacina? Tem gente que está sofrendo efeito colateral, o que está acontecendo? A Coronavac ainda é experimental e tem gente que quer tornar obrigatória — disse. 

Todas as vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil, inclusive a Coronavac, tiveram a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e são consideradas seguras e eficazes contra a Covid-19. 

Bolsonaro ainda criticou a decisão do TST-SP que validou a demissão por justa causa de uma auxiliar de limpeza que se recusou a tomar vacina. 

— Tem juiz do trabalho que tá aceitando demissão por justa causa a quem não quer tomar vacina. Eu falei ano passado, que no que depender de mim a vacina é facultativa, me acusam de negacionista — afirmou.


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