Alagoas está entre os estados com maiores altas de arrecadação nos primeiros quatro meses do ano. É o que aponta o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO), com foco nos estados e Distrito Federal, divulgados nesta segunda-feira (21), pelo Tesouro Nacional.
Conforme dados do relatório, Alagoas é o sexto estado com a maior arrecadação do primeiro quadrimestre, com 23%. O estado fica atrás de Sergipe e Goiás (24% cada); Piauí (25%), Rio Grande do Norte (27%) e Roraima, que teve a maior arrecadação (31%).
De os estados do país, apenas o Espírito Santo não registrou crescimento de receita.
O relatório também aponta que houve redução ou estabilidade das despesas em Alagoas e outros 5 estados, na comparação entre o primeiro quadrimestre deste ano e o mesmo período do ano passado.
Alagoas foi o quarto estado que mais reduziu despesa, marcado -1%. A maior queda na despesa ocorreu no Espírito Santo (-10%), seguido de São Paulo (- 6%), Rio Grande do Sul (- 3%) e Alagoas. Há estados em que as despesas ficaram estáveis, apresentando crescimento zero, como no Tocantins e no Paraná.
A publicação também apresentou o resultado orçamentário dos estados, que corresponde à diferença entre as receitas realizadas e as despesas liquidadas em relação à Receita Corrente Líquida (RCL). No primeiro quadrimestre de 2021, a mediana do resultado orçamentário dos estados ficou em 20%. No mesmo período de 2020, a mediana havia sido de 14% da RCL.
Composição das despesas
O RREO do primeiro quadrimestre de 2021 mostra a composição das principais despesas dos estados e o DF em relação à receita total. Ao todo, 19 estados gastam mais da metade de suas receitas com pagamento de pessoal e encargos sociais.
O relatório aponta ainda o grau de dependência das transferências de recursos federais na composição das receitas dos estados.
Publicado a cada dois meses pelo Tesouro Nacional, o Relatório Resumido de Execução Orçamentária apresenta as informações fiscais consolidadas de cada ente da República Federativa do Brasil. Segundo o órgão, os dados foram extraídos do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro, mantido pelo Tesouro, no 1º de junho.