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14/06/2021 às 21h16min - Atualizada em 14/06/2021 às 21h16min

Atacado, varejo e indústria de Alagoas cresceram 47% no mês de maio de 2021

Ascom Sefaz
http://www.agenciaalagoas.al.gov.br/
Kaio Fragoso

A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) divulgou, nesta segunda-feira (14), o novo boletim do movimento econômico em Alagoas que constata que as atividades econômicas de atacado, varejo e indústria obtiveram um crescimento nominal, em conjunto, de 47% no mês de maio de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior.

A Sefaz analisou os documentos fiscais eletrônicos emitidos no período, avaliando os efeitos das medidas de regulação das atividades econômicas durante a pandemia na economia do estado. Os destaques do mês ficaram para o segmento industrial, que elevou esta média do período e para o varejo no setor de veículos e combustíveis. 

De acordo com os dados, o varejo apresentou crescimento de 51% no seu total, apresentando índices positivos em todas as suas atividades. Nos valores mais significativos de emissões, destacaram-se o comércio varejista de veículos (156%), combustíveis (49%), medicamentos (25%), hipermercados e supermercados (15%), que juntos representam 62% do total de emissões do período. 

Neste segmento, observou-se que algumas atividades tiveram um crescimento representativo em termos percentuais, tais como vestuário (478%), calçados (458%), eletrodomésticos (129%) e lojas de departamentos (83%), entre outros - atividades que representam 10% do total de emissões do período. O aumento significativo ocorreu devido à demanda reprimida levando em consideração que estas atividades estavam restritas em maio de 2020 pelo início da pandemia e a suspensão das atividades econômicas através dos decretos estaduais. 

O segmento industrial teve crescimento de 61% no total, tendo se destacado positivamente entre os valores mais significativos a fabricação de resinas (310%), cloro e álcalis (187%), fabricação de produtos químicos (111%), material de construção (124%), petróleo e gás (77%) e a fabricação de alimentos (47%), representando 62% dos valores de emissões no período. 

O crescimento representativo do segmento industrial se deu devido ao fato de indústrias do ramo de cloro e álcalis, produtos químicos e resinas terem retomado suas atividades, que no exercício anterior haviam sido reduzidas drasticamente. No setor, as atividades que tiveram resultados negativos foram fabricação de álcool (-96%), açúcar (-20%) e fabricação de fumo (-23%), representando 11% em relação ao total de emissões no período.

Já o setor atacadista teve aumento de 32% no seu total, com ênfase positiva nos segmentos representativos de atacadistas de combustíveis (60%), atacadista de material de construção (46%), atacadista de mercadorias em geral (34%) e alimentos (25%), que representaram 73% dos valores totais emitidos. Neste segmento, apenas atacadistas de açúcar (-29%), comércio de veículos (-22%) e distribuição e geração de energia (-5%) apresentaram variações negativas no período, representando menos de 1% das emissões do período.

Bares e restaurantes

Apesar de a atividade econômica de bares e restaurantes estar enquadrada em prestação de serviços, fez-se necessária uma análise de forma específica por ter sido afetada diretamente pelos decretos estaduais que restringiram as atividades econômicas. Numa análise comparativa dos cinco primeiros meses do ano de 2021, verificou-se um crescimento nominal de, respectivamente, 4%, 9%, 6%, 133% e 184%, em relação aos mesmos meses do ano anterior.

O resultado positivo de maio de 2021 deve considerar que, em maio de 2020, os estabelecimentos estavam com suas atividades suspensas, podendo funcionar apenas para entregas conforme Decreto Estadual 69.722/2020. Por meio da análise dos cinco primeiros meses do ano, observa-se que a atividade possuía tendência à queda em virtude de a pandemia ter se agravado ao longo dos meses, porém, observa-se uma leve recuperação.


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