Durante a reunião, uma das professoras do curso relatou que servidores técnicos e até membros da diretoria têm sofrido ameaças e intimidações. Os casos foram classificados como "extremamente graves". As vítimas temem denunciar com medo de represálias.
Ainda segundo a servidora, as ameaças, que seriam feitas por traficantes da região, têm gerado sérios problemas de segurança e medo nos trabalhadores da instituição. A onda de ameaças também tem impactado no funcionamento da universidade.
Sobre a decisão de paralisar as atividades presenciais, o colegiado explicou que ela foi tomada após acontecimentos recentes. A maioria dos servidores técnicos do bloco é composta por mulheres, que estão cobrando da Gestão Universitária medidas efetivas para garantir a integridade física dos profissionais.
O colegiado também solicitou uma reunião imediata com o Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público Federal (MPF) e Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) para discutir soluções imediatas de segurança na universidade.
A reportagem do TNH1 entrou em contato com a assessoria de comunicação da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e aguarda o posicionamento da instituição para incluir na matéria.