“O governo aprovou o plano para o retorno dos sequestrados”, disse o gabinete do premiê israelense em um comunicado. “O cronograma para a libertação dos reféns entrará em vigor no domingo, 19 de janeiro de 2025”.
Eleito por uma coalizão de partidos ligados a alas de direita, o premiê de Israel passou a ser ameaçado por lideranças de siglas que não concordam com a paralisação da guerra na Faixa de Gaza, onde mais de 45 mil palestinos já morreram.
O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, disse que deve deixar o governo de Netanyahu com a aprovação do plano de paz. Seu partido, o Otzma Yehudit, possuí 6 dos 68 assentos do governo no Knesset, o parlamento israelense.
Para se manter no poder, o primeiro-ministro de Israel precisa manter uma maioria de 61 cadeiras.